Caminhar e pedalar pela Rota Vicentina

Falésias, praias escondidas, e o imenso mar em mais de 100 quilómetros de costa selvagem com trilhos e paisagens naturais

Recomenda-se viajar sem pressas e de olhos bem abertos. A caminhar ou pedalar pela Rota Vicentina, por caminhos com história, aprecie a envolvente natureza selvagem do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
O cenário é único. São cerca de 110 quilómetros de costa selvagem, de São Torpes até ao Burgau. Com uma paisagem marcada pelas falésias escarpadas e pequenas praias escondidas, numa faixa marítima de dois quilómetros de largura, que inclui a passagem por bonitas vilas e aldeias como Odemira, Vila Nova de Milfontes, Porto Covo ou Aljezur.
Parta à descoberta da Rota Vicentina onde os monumentos mais majestosos são os naturais. Para começar a expedição em grande, aventure-se no Trilho dos Pescadores. Há quem diga que é, provavelmente, um dos melhores trilhos costeiros do mundo. Não se recomenda a pessoas com vertigens ou medo de alturas devido aos desafiantes percursos pelas falésias.
Aqui não vai encontrar visitantes de bicicleta ou noutro tipo de transporte, pois a única forma de percorrer este caminho é mesmo a pé. No total são 13 etapas, cada uma com um máximo de cerca de 22,5 quilómetros, que vão cruzando percursos usados pelos locais para acesso às praias e pesqueiros.
Encontra alternativa para explorar esta natureza quase selvagem em diversos caminhos menos exigentes. A Rota Vicentina oferece 24 percurso circulares, cada um com um máximo de 16 quilómetros. Descubra, com toda a calma, o prazer de caminhar no sudoeste de Portugal.
O percurso circular Praia do Sissal, por exemplo, é uma boa alternativa. Permite ao caminhante menos ousado, um cheirinho do grandioso Trilho dos Pescadores. Esta pequena caminhada, de 4,4 quilómetros, começa em Porto Covo, no largo do Mercado, e dura pouco mais de uma hora, tendo sempre a ilha do Pessegueiro em pano de fundo.

Pedalar ao som das ondas

Já para os amantes de BTT, também há sugestões entusiasmantes. Se o Caminho Histórico já oferecia alguns percursos cicláveis, atualmente a Rota Vicentina tem uma rede de 38 trilhos, na maioria circulares, dedicada exclusivamente a quem gosta de pedalar.

A melhor época para percorrer estes trilhos, seja a pé, a cavalo ou de bicicleta, é entre setembro e junho, quando as altas temperaturas do verão já suavizaram. Os meses de outono são geralmente mais amenos, com agradáveis temperaturas no mar e muito menos vento. Também os dias solarengos, com as cores e os aromas da primavera, fazem desta altura uma das melhores para visitar a região.

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